[Leitura] Where One Goes

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Where One GoesAutora: B.N. Toler
Editora: Ainda não Publicado no Brasil
Ano: 2015
Páginas: 258
Avaliação: 5/5


Sua meta de vida é ser feliz sempre? Você lê um livro com o intuito de espairecer a mente, se divertir e esquecer um pouco suas tragédias pessoais? Por favor então, passe longe desse livro. Mas se você gosta de sentir intensamente, seja alegria, tristeza, angústia e principalmente amor, um amor que independente de qual será o futuro te faz desejar ardentemente que o presente não passe e que o passado nunca tivesse acontecido. Um amor que te faz suspirar a cada segundo e te faz esquecer qualquer problema porque você não consegue imaginar uma situação mais angustiante que essa. É isso. Esse livro me quebrou em mil pedacinhos e aqui estou eu  tentando juntar tudo que sobrou.


Quando li a sinopse, eu já senti um friozinho na barriga e não consegui deixar para depois. Comecei praticamente na mesma hora e só consegui viver quando terminei. Consegui viver seria o eufemismo do século porque tenho certeza que esse livro ficará dentro de mim por muito tempo.

Char tem o dom de falar com os mortos, mas o preço que ela paga é alto, além de sua família e amigos acharem que ela é louca, sua vida gira entorno apenas disso. Certo dia para fugir desse caos ela resolve se jogar de uma ponte e lá ela encontra Ike....respira Taisa....só de escrever/falar/pensar nele eu já fico nervosa, apaixonada, triste, feliz, tudo ao mesmo tempo. Ele é mais um desses espíritos, mas propõe um acordo: ele vai ajudá-la a viver uma nova vida em sua cidade e ela vai ajudá-lo com seu assunto inacabado, assunto esse que responde pelo nome de George, seu irmão. 

A partir dai começa a desenrolar um misto de emoções. George está no fundo do poço, encontra amortecimento nas drogas e no álcool. Char leva ele ao limite e ela própria também tem seus demônios, no decorrer da trama vemos que fica difícil perceber quem está ajudando quem, uma vez que cada um tem seu pedaço para consertar.

Na minha opinião, a Char amava mesmo  Ike e idealizava ele em seu irmão George. Me colocando no lugar dela não consigo pensar de outra forma que não essa. George também recebeu meu amor, mas Ike é hors concours, uma comparação com ele é desleal. Claro que no fim das contas ela acabou amando George, os dois tinham muitas coisas em comum mas não acreditei nessa paixão dela por ele inicialmente.

Tiveram algumas coisinhas no final que me incomodaram, mas relevei por todo o conjunto da obra. E mesmo amando, esse eu deixo por sua conta e risco, ele mexeu comigo em vários níveis do emocional até no físico,  jamais conseguiria expor numa resenha o nível sensações que ele me proporcionou. Então pense bem, e depois LEIA.

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